Entra em contacto
osteopatia

Licenciatura em Osteopatia

A Licenciatura em Osteopatia destaca-se pela componente prática, na qual os estudantes têm oportunidade de contactar com a realidade da prática nas diversas áreas de intervenção da Osteopatia.

4 anos
240 ects
Diúrno, Pós-Laboral

Saídas Profissionais/Empregabilidade:

  • Gabinetes de Osteopatia
  • Centros e Clínicas de Reabilitação
  • Instituições desportivas
  • Health clubs e Ginásios
  • Serviço Domiciliário
  • Ensino e Investigação

A Licenciatura em Osteopatia tem como missão formar verdadeiros osteopatas. O curso destaca-se pela sua abordagem prática intensiva, tanto em sala de aula como nos estágios clínicos, nos quais os estudantes têm a oportunidade de contactar com a realidade da prática nas diversas áreas de intervenção, incluindo pediatria, materno-infantil, craniana, visceral, desporto e músculo-esquelética, entre outras.

Seguindo uma abordagem Biopsicossocial, adotamos um modelo de ensino centrado no estudante, utilizando a Aprendizagem Baseada em Problemas. Este modelo evolutivo integra as diferentes áreas de intervenção da osteopatia de forma curricular à medida que os estudantes adquirem conhecimento, estabelecendo uma constante ligação entre o conhecimento científico e a prática.

A integração funcional de conhecimentos na formação de osteopatas é fundamental para lidar com a variabilidade e a multidisciplinaridade. Reconhecemos que cada estudante aprende de forma única e tem preferências individuais ao longo do curso. Por isso, ao respeitar essa diversidade, atendemos às necessidades de aprendizagem individuais, enriquecendo e estimulando o percurso formativo em osteopatia.

O ingresso na Licenciatura em Osteopatia pode ser efetuado pelo Regime Geral e através de Concursos Especiais de Acesso, e Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência.
Para candidatos no Regime Geral, são necessários os seguintes requisitos:

  • Aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação nacional ou estrangeira legalmente equivalente;
  • Realização das provas de ingresso exigidas para o curso, com classificação igual ou superior à mínima estabelecida.

Além do Regime Geral, existem concursos especiais destinados a candidatos com condições habilitacionais específicas, ampliando as oportunidades de ingresso no ensino superior e promovendo uma lógica de aprendizagem ao longo da vida. Esses concursos incluem:

  • Adultos Maiores de 23 anos: Candidatos que tenham obtido aprovação em provas especialmente concebidas para avaliar a capacidade de frequentar o ensino superior.
  • Titulares de Cursos de Dupla Certificação de Nível Secundário: Candidatos que tenham concluído com sucesso cursos de dupla certificação de nível secundário, com aprovação em provas específicas.

Critérios de Ingresso

Exame nacional: 02 Biologia e Geologia + 07 Física e Química (Despacho n.º 7681/2017 de
31 de agosto)

Prova de Acesso para Maiores de 23 anos: Instrodução à Biologia e ao Comportamento Humano.

Pré-Requisitos (opcional)

Grupo A - Comunicação Interpessoal

Prazos de Candidatura

Regime Geral:

1ª fase: 1.03.2024 a 24.07.2024;

2ª fase (vagas sobrantes): 25.07.2024 a 16.08.2024;

3ª fase (vagas sobrantes): 17.08.2024 a 13.09.2024;

4ª fase (vagas sobantes) 14.09.2024 a 9.10.2024.

Regime M23 e cursos profissionais:

1ª fase: 01.03.2024 a 5.04.2024;

2ª fase (vagas sobantes): 06.04.2024 a 17.05.2024;

3ª fase (vagas sobantes): 18.05.2024 a 14.06.2024;

4ª fase (vagas sobantes): 15.06.2024 a 12.07.2024;

5ª fase (vagas sobantes): 13.07.2024 a 6.09.2024.

Concursos Especiais, Mudanças de Curso/Par Instituição, TCS.:

1ª fase: 01.03.2024 a 5.04.2024;

2ª fase (vagas sobantes): 06.04.2024 a 17.05.2024;

3ª fase (vagas sobantes): 18.05.2024 a 5.07.2024;

4ª fase (vagas sobantes): 6.07.2024 a 06.09.2024.

 

O perfil de competências dos licenciados em Osteopatia está em conformidade com o conteúdo funcional estabelecido pela Portaria n.º 207-B/2014, que define as competências necessárias para a formação do osteopata.

Assim, ao concluir o ciclo de estudos, o osteopata estará capacitado para:

  • Realizar uma prática reflexiva, integrando conhecimentos de raciocínio e avaliação clínica;
  • Elaborar planos de intervenção adequados;
  • Selecionar e utilizar corretamente as técnicas terapêuticas;
  • Tomar decisões fundamentadas na evidência científica e nos princípios éticos e normativos da profissão;
  • Demonstrar interesse contínuo na aprendizagem e no desenvolvimento profissional, tanto no domínio científico como clínico;
  • Integrar numa equipa multidisciplinar de cuidados de saúde.

O processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido de acordo com a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos e habilidades relacionais e deontológicas focadas na resolução de problemas clínicos e/ou de investigação no contexto da Osteopatia.

Os licenciados em Osteopatia da nossa instituição têm diversas oportunidades de emprego, incluindo:

  • Gabinetes de Osteopatia;
  • Centros e Clínicas de Reabilitação;
  • Instituições desportivas;
  • Health clubs e Ginásios;
  • Serviço Domiciliário;
  • Ensino e Investigação.

João Paulo Moita, Osteopata e Investigador em Dance Medicine and Science, Coordenador da Licenciatura em Osteopatia

A Licenciatura da ESSATLA distingue-se pela sua identidade única e pela abordagem centrada no aluno. Este programa foi cuidadosamente desenvolvido para ir além das exigências regulatórias, visando formar profissionais de excelência em Osteopatia, e não apenas licenciados.

A nossa estrutura curricular é projetada para integrar as diversas áreas da Osteopatia de forma progressiva, promovendo uma ligação constante entre teoria e prática. Reconhecemos a diversidade de interesses e habilidades dos alunos e, por isso, promovemos o nosso ensino para atender às necessidades individuais e enriquecer as suas trajetórias académicas.

A qualidade do curso é garantida pelo nosso corpo docente altamente qualificado, constituído por especialistas com extensa experiência clínica em diversas áreas da Osteopatia. Além disso, valorizamos a pesquisa e a produção científica, contando com professores que são investigadores ativos, incluindo reconhecidos nomes como o Professor Doutor Eyal Lederman, cuja vasta experiência e contribuições são reconhecidas internacionalmente.

Em primeiro lugar, esta mudança representa um marco importante para a profissão de Osteopatia, elevando o seu estatuto e fortalecendo a sua credibilidade perante a sociedade e o sistema de saúde. Isto, por sua vez, contribuirá para que os futuros Osteopatas sejam reconhecidos como profissionais de saúde com formação superior, agregando valor à sua prática e ao campo da saúde em geral.

Além disso, a transição abre portas para oportunidades de progressão académica, facilitando o acesso a programas de mestrado e doutoramento para quem desejar seguir essas vias. Esse caminho académico não só permite um aprofundamento do conhecimento em Osteopatia, mas também atende à crescente procura por investigadores e profissionais qualificados neste campo, tanto em Portugal como internacionalmente.

Do ponto de vista técnico, os benefícios incluem a exposição a um conhecimento mais estruturado e fundamentado, bem como oportunidades de prática e desenvolvimento clínico por meio de estágios em diversos contextos. Esta oportunidade proporciona aos estudantes uma base sólida para a sua futura atuação profissional, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo real com confiança e competência.

Segundo a OMS, a Osteopatia é um sistema complementar de cuidados de saúde que usa o contato manual para diagnóstico e tratamento. Esta prática reconhece a interconexão entre corpo, mente e espírito na saúde e na doença, e baseia-se no princípio da integridade estrutural e funcional do organismo, bem como na sua capacidade intrínseca de autorregulação e auto cura, conceitos enraizados no conceito de homeostase.

É importante discernir a Osteopatia de interpretações mais “alternativas”, mantendo-se fiel aos princípios científicos e à prática baseada em evidências. Por outras palavras, a Osteopatia envolve o conhecimento profundo de anatomia e fisiologia, aliado à habilidade e inteligência para aplicar esse conhecimento em benefício do paciente, especialmente no tratamento de distúrbios mecânicos e lesões.

Uma definição contemporânea apresentada pelo General Osteopathic Council (GOsC) descreve a Osteopatia como uma profissão de cuidados de saúde primários, cujo foco está no diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação de distúrbios músculo-esqueléticos, considerando as suas ramificações para o estado geral de saúde do paciente.

A principal diferença entre Fisioterapia e Osteopatia reside nos métodos e princípios que guiam a intervenção terapêutica. A Fisioterapia, fundamentada no exercício terapêutico, concentra-se principalmente na reabilitação da função em casos de incapacidade física decorrentes de diversas alterações. Por outro lado, a Osteopatia, com raízes no raciocínio médico, prioriza o diagnóstico focado no paciente, indo além das condições clínicas específicas que o afetam.

Além disso, enquanto a Osteopatia aplica um método de diagnóstico próprio, conhecido como método osteopático, a Fisioterapia utiliza métodos de avaliação próprios estabelecidos por um médico.

Em relação à intervenção terapêutica, há algumas abordagens comuns, como a terapia manual e manipulativa, que não são exclusivas de uma disciplina. No entanto, é improvável que um Osteopata realize sessões de cinesioterapia numa unidade hospitalar de queimados, assim como um Fisioterapeuta dificilmente aplicaria técnicas de manipulação visceral para tratar dor lombar ou técnicas cranianas para cólicas em recém-nascidos.

Essas distinções refletem-se na estrutura dos cursos em ambas as áreas, evidenciando as diferenças nos pilares que sustentam o raciocínio clínico e as práticas terapêuticas de cada disciplina.

Solicitar Informações

Solicitar Informações sobre o curso:
Nome(Obrigatório)
Este campo é para efeitos de validação e deve ser mantido inalterado.