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Licenciatura em Osteopatia

A licenciatura em Osteopatia destaca-se pelo elevado componente prático, quer nas aulas quer nos estágios clínicos, onde os estudantes do curso superior de Osteopatia terão contacto com a realidade da prática nas diversas áreas de intervenção da Osteopatia (pediatria, materno-infantil, craniana, visceral, desporto, músculo-esquelética, entre outras).

Curso acreditado por 6 anos pela A3ES.

4 anos
240 ects
Diúrno, Pós-Laboral
Coordenadores

Saídas Profissionais/Empregabilidade:

  • Gabinetes de Osteopatia
  • Centros e Clínicas de Reabilitação
  • Instituições desportivas
  • Health clubs e Ginásios
  • Serviço Domiciliário
  • Ensino e Investigação

A Licenciatura em Osteopatia tem como missão formar Osteopatas e não apenas Licenciados em Osteopatia. A licenciatura em Osteopatia destaca-se pelo elevado componente prático, quer nas aulas quer nos estágios clínicos, onde os estudantes do curso superior de Osteopatia terão contacto com a realidade da prática nas diversas áreas de intervenção da Osteopatia (pediatria, materno-infantil, craniana, visceral, desporto, músculo-esquelética, entre outras).

Seguindo uma abordagem Biopsicossocial, apostamos numa linha de ensino centrada nos estudantes através de uma Aprendizagem Baseada em Problemas. Este modelo de aprendizagem tem um carácter evolutivo, no qual as diferentes áreas de intervenção da Osteopatia são integradas curricularmente à medida que as etapas de aquisição de conhecimento progridem através de uma ponte constante entre o conhecimento científico e a prática.

Esta integração funcional de conhecimentos do curso de Osteopata é particularmente importante nas questões da variabilidade e da multidisciplinariedade. Nem todos os estudantes de osteopatia aprendem da mesma forma, nem tão pouco têm as mesmas preferências e/ou apetências para as mesmas áreas de intervenção ao longo da formação de osteopatia. Ao respeitarmos essa variabilidade vamos ao encontro das necessidades de aprendizagem individuais enriquecendo e estimulando o percurso formativo em osteopatia.

O perfil de competências que os licenciados em Osteopatia deverão possuir está em conformidade com o conteúdo funcional para a formação do Osteopata estabelecido pela Portaria n.º 207-B/2014.
Assim, no final do ciclo de estudos o Osteopata deverá estar capacitado para:
a) Exercer uma prática reflexiva integrando conhecimentos de raciocínio e avaliação clínica;
b) Planeamento e intervenção;
c) Escolha e uso adequado das técnicas terapêuticas;
d) Tomada de decisões baseadas na evidência científica e nos princípios e normas deontológicas que regem a profissão;
e) Continuar a desenvolver interesse na aprendizagem contínua de modo a assegurar um bom desenvolvimento profissional, no domínio científico e clínico;
f) Integrar uma equipa multidisciplinar no âmbito dos cuidados de saúde.
A sistemática do processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido de acordo à aquisição de saberes teóricos e práticos, relacionais e deontológicos orientados para a resolução de problemas clínicos e/ou investigacionais dentro do âmbito da Osteopatia.

João Paulo Moita, Osteopata e Investigador em Dance Medicine and Science, Coordenador da Licenciatura em Osteopatia

Penso que aquilo que melhor caracteriza este novo ciclo de estudos é a sua identidade. Este curso foi pensado, desenhado e estruturado de forma a ter uma assinatura própria que o possa distinguir dos demais. Todas as grandes escolas nas mais diversas áreas do conhecimento têm um crivo de excelência que as distingue através do modo como formam os seus alunos e como mais tarde estes encaram a sua profissão. Queremos seguir esses exemplos e criar pilares sólidos para formar Osteopatas e não apenas “licenciados em Osteopatia”.
Para isso apostamos numa linha de ensino centrada nos alunos, onde a estrutura curricular representa mais do que a formação de profissionais de acordo com a legislação. Privilegiamos um modelo de aprendizagem evolutivo onde as diferentes áreas de intervenção da Osteopatia são integradas curricularmente à medida que as etapas de aquisição de conhecimento progridem através de uma ponte constante entre o conhecimento científico e a prática. Esta integração funcional de conhecimento é particularmente importante nas questões da variabilidade e da multidisciplinariedade, porque nem todos os alunos aprendem as mesmas matérias com o mesmo entusiasmo, nem tão pouco têm as mesmas preferências e/ou apetências para as mesmas áreas de intervenção. Ao respeitarmos essa variabilidade vamos ao encontro das necessidades de aprendizagem individuais enriquecendo o percurso formativo. A garantia de qualidade deste curso reside igualmente no corpo docente. Todos os docentes Osteopatas são considerados especialistas nas suas áreas de diferenciação. Mais de metade contabiliza mais de 18 anos de prática clínica continuada em Osteopatia nas mais diversas áreas de intervenção Osteopática (pediatria, materno-infantil, craniana, visceral, desporto, músculo-esquelética, entre outras).
Porque a investigação e a produção científica são também uma das nossas prioridades, vários elementos do corpo docente são investigadores, com destaque para o Professor Doutor Eyal Lederman, Osteopata com 30 anos de experiência, presentemente Honorary Senior Lecturer at University College London, e autor de vários livros técnicos e artigos científicos.

A grande vantagem da passagem para o ensino superior é primeiramente para a Osteopatia, que vê reconhecida a sua importância e reforçada a sua credibilidade, o que em si acaba por ser extensível aos futuros Osteopatas ou aqueles que já o são mas desejam ter grau académico e ser reconhecidos como profissionais de saúde com formação superior. Esta aposta na Osteopatia como um coletivo de profissionais qualificados em vez do reconhecimento singular do Osteopata só é possível através do ensino académico qualificado, como é o caso do Reino Unido que é a nossa maior referência. Nesse seguimento, a meu ver, a vantagem seguinte que mais se destaca é sem dúvida o acesso facilitado á progressão de estudos a nível de 2º ciclo (mestrado) e 3º ciclo (doutoramento), obviamente para os que desejarem seguir por estas vias. Acrescendo ao facto de que existe uma necessidade urgente de produção científica em Osteopatia, não só em Portugal mas no mundo. Bons osteopatas já temos alguns, agora precisamos também de investigadores! A nível técnico as vantagens prendem-se com a aquisição de conhecimento estruturado e fundamentado e com as oportunidades de prática e aperfeiçoamento clínico em contextos variados através dos estágios.

A Osteopatia segundo a OMS é: “É um sistema complementar de cuidados de saúde, que usa o contato manual para diagnóstico e terapêutica. Respeita a relação corpo, mente e espírito na saúde e na doença, baseando-se na integridade estrutural e funcional do organismo e na sua tendência para a auto-cura (OMS – Organização Mundial de Saúde, 2010).” No entanto devemos ter cuidado com algumas interpretações mais “alternativas”. Aquilo que é designado como a “tendência para a auto-cura” é nada mais do que uma referência ao conceito de homeostase, termo cunhado pela primeira vez pelo fisiologista francês Claude Bernard em 1865, que representa a propriedade que todos os organismos vivos possuem de regular o seu meio interno mantendo-o dentro de parâmetros estáveis, por norma através de mecanismos de retroação positiva ou negativa (a maior parte). Segundo A.T. Still, a Osteopatia é: “ Conhecimento científico de anatomia e fisiologia nas mãos de uma pessoa com inteligência e capacidade para o aplicar em beneficio do homem quando doente ou magoado por transtornos mecânicos ou lesões de qualquer tipo ( The Philosophy and Mechanical Principles of Osteopathy, 1902)”. Adaptando e fazendo a transferência para a atualidade, penso que a definição do General Osteopathic Council (GOsC) é a mais adequada: “A Osteopatia é uma profissão de cuidados de saúde primários, que se foca no diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação de transtornos músculo-esqueléticos e suas repercussões no estado de saúde geral do paciente”.

A grande diferença entre as duas prende-se com o método e com os princípios que orientam a intervenção terapêutica. A Fisioterapia tem as suas raízes no exercício terapêutico e o seu objetivo primário é a reabilitação da função nas incapacidades originadas por alterações físicas a vários níveis. A Osteopatia tem origem no raciocínio médico e tem como objetivo primário o diagnóstico centrado no paciente e não só nas condições clínicas que o afetam. Enquanto a Osteopatia tem um método de diagnóstico próprio (o método osteopático), a Fisioterapia tem métodos de avaliação próprios mas o diagnóstico é feito em regra pelo médico.

No que respeita à intervenção e à terapia existem abordagens que são comuns, como o caso da terapia manual e manipulativa que não são exclusivas nem de uma nem de outra. No entanto dificilmente um Osteopata fará cinesioterapia numa unidade hospitalar de queimados ou um Fisioterapeuta tratará uma dor lombar através de manipulação visceral ou das cólicas do recém-nascido através de técnicas cranianas. A estrutura dos cursos reflete isso mesmo, a diferença na abordagem terapêutica reside nos pilares que sustentam o raciocínio clínico de ambas as disciplinas.

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